Microsoft Anuncia o Fim do Skype em 2025
A empresa pretende concentrar esforços no Microsoft Teams como plataforma única de comunicação

A Microsoft anunciou oficialmente que vai descontinuar o Skype em Maio de 2025, marcando o fim de uma era para uma das plataformas de comunicação mais emblemáticas da internet. A decisão surge como parte de uma estratégia para simplificar as ofertas de comunicação da empresa e concentrar os esforços no Microsoft Teams.
Num comunicado oficial, a gigante tecnológica explica que a medida visa “optimizar as ofertas de comunicação gratuitas para consumidores” para que a empresa possa “adaptar-se mais facilmente às necessidades dos clientes”. A Microsoft destaca que os utilizadores terão acesso no Teams às mesmas funcionalidades principais que usavam no Skype, incluindo chamadas individuais e em grupo, mensagens e partilha de ficheiros.
O Microsoft Teams, inicialmente lançado como uma ferramenta para ambientes corporativos, tem vindo a expandir-se para o mercado de consumo, oferecendo funcionalidades adicionais como organização de reuniões, gestão de calendários e criação de comunidades, tudo de forma gratuita.
De acordo com os dados partilhados pela empresa, o Teams já é utilizado por “centenas de milhões de pessoas” como centro de trabalho em equipa, ajudando-os a manterem-se conectados e envolvidos no trabalho, na escola e em casa. A Microsoft revela ainda que, nos últimos dois anos, “o número de minutos gastos em reuniões por utilizadores consumidores do Teams cresceu 4 vezes”, reflectindo o valor que a plataforma traz para a comunicação e colaboração do dia-a-dia.
Para facilitar a transição, a Microsoft adiantou que os utilizadores do Skype poderão iniciar sessão no Teams utilizando as suas contas Skype existentes.
Esta mudança representa o fim de um serviço que revolucionou a forma como comunicamos online. Lançado em 2003, o Skype foi um dos pioneiros nas chamadas de voz e vídeo pela internet, tornando-se rapidamente uma referência no mercado. A Microsoft adquiriu a plataforma em 2011 por 8,5 mil milhões de dólares, numa das maiores aquisições tecnológicas da época.