MARKETING

Afrikanizm: Arte Africana A Dar Cartas No Panorama Global

Uma conversa com João Boavida no podcast "Marcas de A a Z"

No lançamento da segunda temporada do podcast “Marcas de A a Z”, conduzido por Dalmo Silva, o primeiro episódio serviu para mergulhar no mundo da arte africana através da perspectiva de João Boavida, fundador da Afrikanizm. A plataforma, que tem agitado o mercado das artes, é um reflexo das paixões de Boavida: amor pela arte e o desejo de criar um impacto social positivo em Angola e no continente africano.

A Afrikanizm nasceu com o objectivo de dar visibilidade aos artistas africanos, ajudando-os a organizar e valorizar o seu trabalho e estabelecer conexões com mercados internacionais. Boavida explica que o nome “Afrikanizm” inspira-se no panafricanismo, refletindo a rica diversidade cultural africana. A plataforma reúne artistas de vários países do continente, promovendo a sua arte contemporânea.

Com mais de 140 artistas de 16 países africanos, a Afrikanizm enfrenta desafios como questões financeiras e logísticas, mas o foco vai além da venda de arte. Os promotores estão empenhados em valorizar e narrar as histórias dos artistas, utilizando estratégias como newsletters, redes sociais e email marketing para educar sobre a arte contemporânea africana.

A curadoria na Afrikanizm é criteriosa, seleccionando artistas já reconhecidos e mantendo uma comunicação constante para oferecer suporte e oportunidades de desenvolvimento. A plataforma, actualmente na versão 2.0, proporciona uma experiência de compra integrada, fazendo uso de tecnologias modernas, que incluem pagamentos em criptomoedas.

No âmbito do marketing e da comunicação, a Afrikanizm aposta numa estratégia integrada em diversas plataformas digitais, adaptando o conteúdo para diferentes públicos. Além disso, realiza exposições físicas e colabora com marcas em projectos de marketing artístico.

Os mercados focais iniciais da Afrikanizm foram Portugal e Angola, mas já há expansão para mercados como EUA, Inglaterra e França. A plataforma está atenta às tendências emergentes, como a arte urbana e o neoexpressionismo africano, adaptando-se e influenciando essas correntes.

Olhando para o futuro, João Boavida compartilhou planos de introduzir tecnologias como realidade aumentada e inteligência artificial na plataforma. O empreendedor acredita no potencial de alcançar um impacto cultural e social significativo, promovendo a identidade cultural africana e valorizando a arte africana contemporânea.

Com vasta experiência em marketing e comunicação, Boavida reflete sobre os desafios e oportunidades no mercado, destacando a importância da digitalização e do compartilhamento de conhecimentos.

Ver episódio completo no YouTube

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