OPINIÃO

Redes sociais em Angola, como as marcas devem marcar presença

O Facebook, com mais de três milhões de utilizadores activos mensalmente, é a rede social mais popular em Angola e é a plataforma onde há mais investimento por parte das marcas.

Segundo o site especializado em informação sobre redes sociais Socialbakers, (actualmente) as 10 marcas dominantes, em termos de número de seguidores, nesta rede social são a Unitel, Ford Angola, OLX, Kero, Blue, DStv, Zap, Movicel, KFC e Tigra.

No entanto, existem outras plataformas de social media igualmente interessantes e relevantes no panorama angolano onde as marcas vão consolidando a sua presença digital, de acordo com o tipo de conteúdo que desejam publicar e o público alvo que desejam atingir. São exemplos destas plataformas o Linkedin, mais vocacionado para um público constituído por profissionais e empresas, e o Instagram cujos conteúdos apelam sobretudo à emoção e compreende um público mais jovem. 

Como gerir a presença nas redes sociais

Com a crescente importância de manter uma presença relevante nas redes sociais, as empresas apostam cada vez mais em técnicos ou áreas especializadas dentro dos seus departamentos de marketing e comunicação, ou na contratação das emergentes agências de social media e marketing digital.

Estar no mundo digital é quase uma obrigatoriedade para as empresas, e o primeiro passo é definir em que redes sociais faz mais sentido marcar presença, tendo em conta os objectivos de negócio e de exposição da marca.

Gerir a presença de uma marca nas redes sociais significa muito mais do que fazer publicações (os famosos posts). É necessário definir-se a estratégia e o posicionamento que a marca pretende atingir, o público-alvo, planear e executar a publicação dos conteúdos e acompanhar e medir os resultados.

A criação dos conteúdos é um processo fundamental para garantir uma presença de sucesso nas redes sociais, sendo que as principais características que as publicações devem ter são a relevância, autenticidade e atractividade.

Crescimento orgânico vs Gostos pagos no Facebook

Regra geral, o sucesso da presença de uma marca nas redes sociais mede-se pelo número de gostos (likes) ou seguidores da marca, ou pelo número de gostos, partilhas e comentários aos conteúdos e publicações.

Mas por muitos clientes que uma marca ou empresa possa ter, ou por muito relevante e atractivo que seja o seu conteúdo nas redes sociais, o crescimento orgânico da sua página no Facebook – utilizadores da plataforma que se transformam em seguidores da página sem que tenham sido impactados por publicações pagas/promovidas – é cada vez mais limitado. Isto acontece porque o negócio do Facebook é a publicidade, e por isso o algoritmo da plataforma restringe cada vez mais o crescimento orgânico das páginas bem como o alcance das publicações não pagas.

As marcas que pretendem ter uma forte expressão na rede social Facebook terão que investir em conteúdos promovidos (Facebook Ads). Em Angola, o método de pagamento dos anúncios é através de cartão de crédito, o que na actual conjuntura acaba por ser uma limitação devido às restrições que existem na utilização deste meio de pagamento.

A gestão da presença das marcas nas redes sociais é um tema relativamente novo nos departamentos de marketing e comunicação das empresas angolanas, que deverão sobretudo investir na especialização das equipas e no planeamento das publicações para que possam obter os melhores resultados possíveis.  

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