MARKETING

OKO: A Doce Revolução Na Indústria Angolana De Confeitaria

Uma conversa com Raquel Capitão no podcast "Marcas de A a Z"

O surgimento da Candy Factory no mercado angolano marca uma nova era na indústria de confeitaria do país. No podcast “Marcas de A a Z,” Raquel Capitão, Diretora de Marketing e Vendas da empresa, falou sobre a trajetória e os objectivos da marca OKO, um dos primeiros produtos da fábrica.

Inspirada por marcas icónicas de confeitaria e o sonho do accionista fundador, Federico Crespo, a Candy Factory enfrentou desafios iniciais em formar parcerias locais. No entanto, com o apoio de investidores internacionais, a empresa avançou na produção local, inaugurando oficialmente a fábrica em Outubro de 2022. A fábrica produz uma variedade de produtos, incluindo pastilhas, rebuçados e chupas, com a marca OKO direcionada especialmente ao público adolescente.

O foco da OKO está na democratização do acesso aos seus produtos, mantendo preços acessíveis para todos os angolanos. A estratégia de segmentação vai além do preço, visando criar marcas vibrantes e apelativas para diferentes faixas etárias. Raquel Capitão enfatizou a importância de ser exigente na escolha dos ingredientes e receitas, para assegurar que os produtos entreguem a promessa da marca.

A produção enfrenta desafios como a dependência de importações de matéria-prima e a necessidade de escoar a produção diária de 4 toneladas. A Candy Factory prioriza fornecedores locais sempre que possível, fortalecendo a economia local.

Além da produção, a empresa está comprometida com iniciativas de responsabilidade social e marketing social. Projectos como o “Sabe Quem Sabe” e parcerias com escolas visam não apenas promover a marca, mas também apoiar a educação e o desenvolvimento pessoal dos jovens.

O lançamento da marca OKO contou com uma campanha de comunicação criativa e focada no público adolescente, colaborando com o produtor e realizador Hochi-Fu. Apesar do orçamento limitado, a campanha conseguiu transmitir a energia e o espírito da marca.

Raquel Capitão também discutiu os desafios do marketing em Angola, destacando a falta de dados como um obstáculo para o planeamento e a justificação de investimentos em marketing. Ela sugeriu que uma maior troca de informações e experiências entre profissionais e marcas poderia ajudar a superar esses desafios e contribuir para o crescimento do sector no país.

Assistir à conversa na íntegra

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