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Estudo Global Revela que 91% das Pessoas Procuram Escapar do Quotidiano

As marcas devem integrar-se na crescente "Economia do Escape," oferecendo experiências que ajudem os consumidores a fugir do stress diário e a renovar-se

Um novo estudo global conduzido pela McCann Worldgroup Truth Central revelou que 91% das pessoas procuram regularmente formas de escapar da vida diária, criando oportunidades para as marcas numa “Economia do Escape” avaliada em cerca de 10 triliões de dólares.

O estudo “The Truth About Escapism” (A Verdade Sobre o Escapismo) demonstra que 86% dos inquiridos consideram as distracções uma forma saudável de lidar com o stress do dia-a-dia, com 60% a admitir que sentem maior necessidade de se distraírem hoje do que no passado.

De acordo com a investigação, o “modo escape” pode manifestar-se de diversas formas: desde uma corrida até ouvir música, almoçar fora, fazer compras, ou simplesmente navegar nas redes sociais e jogar videojogos. O sector do turismo e viagens representa a maior fatia desta economia, com 3,2 biliões de dólares, seguido pelo sector das bebidas alcoólicas (1,8 biliões), bens de luxo (460 mil milhões), casinos e jogos de azar (372 mil milhões), saúde e bem-estar (220 mil milhões), gaming (106 mil milhões), beleza (66 mil milhões) e parques temáticos (50 mil milhões).

Laura Simpson, Directora de Intelligence da McCann Worldgroup, afirma que “todas as marcas terão de estar no negócio do escape, mesmo que ainda não o saibam”. Laura Simpson destaca ainda o papel crucial da tecnologia, sublinhando que “é necessário encontrar um equilíbrio, já que a tecnologia é também uma das coisas das quais as pessoas desejam escapar”.

O estudo, que envolveu mais de 16.000 inquiridos em 16 mercados, identificou diferenças significativas entre países. Enquanto nos EUA as pessoas procuram escapar do “estado do mundo”, em França preferem desligar-se das “notícias”. Na China, o foco está em escapar dos “pais e familiares mais velhos”, enquanto na Índia prevalece o afastamento das “redes sociais”.

Entre as descobertas mais surpreendentes, 82% dos participantes admitem que por vezes antecipar uma experiência é mais agradável do que a própria experiência, e dois em cada três inquiridos reconhecem que comprar coisas, mesmo quando não deviam, os faz felizes.

As previsões apontam para um crescimento desta “Economia do Escape” até aos 13,9 triliões de dólares em 2028, tornando imperativo que as marcas, mesmo as que tradicionalmente não se associam a este conceito, comecem a considerar como podem integrar-se nesta nova realidade económica e social.

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