Tecnologia

Sam Altman Partilha Reflexões sobre a Evolução da OpenAI e o Futuro da IA

O CEO da OpenAI revela confiança em criar Inteligência Artificial Geral já em 2025 e partilha visão ambiciosa para o futuro da tecnologia

Sam Altman, CEO da OpenAI, publicou recentemente no seu blog pessoal um conjunto de reflexões sobre o percurso da empresa e o futuro da Inteligência Artificial (IA). O texto surge num momento em que o ChatGPT completou dois anos de existência e a tecnologia de IA dá sinais de evolução significativa na sua capacidade de raciocínio complexo.

Altman recorda que a OpenAI nasceu há quase nove anos com a ambição de desenvolver uma Inteligência Artificial Geral (AGI) que beneficiasse toda a humanidade. Na altura, poucos acreditavam no projecto, mas hoje a realidade é bem diferente.

O lançamento do ChatGPT, em Novembro de 2022, marcou um ponto de viragem. “Assistimos a uma curva de crescimento sem precedentes – na nossa empresa, na nossa indústria e no mundo em geral”, afirma o CEO. A ferramenta evoluiu de cerca de 100 milhões para mais de 300 milhões de utilizadores semanais activos.

No seu texto, Altman aborda também o polémico episódio do seu despedimento surpresa em 2023, descrevendo-o como “uma grande falha de governação por pessoas bem-intencionadas”. Contudo, sublinha que a empresa saiu mais forte desta experiência, com uma estrutura de governação mais robusta.

Olhando para o futuro, Altman faz revelações surpreendentes. A OpenAI está “confiante de que sabe como construir AGI” e prevê que, já em 2025, poderemos ver os primeiros agentes de IA “juntarem-se à força de trabalho” e mudarem significativamente o funcionamento das empresas.

Mas as ambições vão além. A empresa está a direccionar os seus esforços para o desenvolvimento de “superinteligência” – sistemas de IA capazes de acelerar dramaticamente a descoberta científica e a inovação, promovendo maior prosperidade global.

O CEO reconhece que estas previsões podem soar a ficção científica, mas recorda que a OpenAI já esteve nessa posição antes. “Estamos bastante confiantes de que nos próximos anos todos verão o que nós vemos”, afirma, sublinhando a necessidade de agir com grande cautela enquanto se maximizam os benefícios desta tecnologia.

Altman conclui as suas reflexões reconhecendo o privilégio de participar neste trabalho revolucionário, mas lembrando que “dada a natureza do nosso trabalho, a OpenAI não pode ser uma empresa normal”.

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