Reinvestimento Em Renováveis Pode Beneficiar Angola
Estudo da Deloitte destaca o potencial de Angola para liderar o sector energético africano
Angola tem desafios energéticos significativos. Um estudo da Deloitte, divulgado na “Africa Oil Week” em Cape Town, sugere reinvestir as receitas dos combustíveis fósseis em energias renováveis.
Metade da população de Angola não tem acesso a energia limpa para cozinhar, e muitas províncias não atingem a taxa mínima de electrificação de 20% definida pelo governo. Com o aumento populacional e urbanização, a procura por electricidade em Angola poderá crescer 25% até 2030.
Apesar de ser produtora de petróleo, Angola quer diversificar as suas fontes energéticas. O objectivo é que, até 2030, 70% do seu mix energético venha de fontes renováveis como solar, eólica e hidroeléctrica.
Frederico Martins Correia, da Deloitte, destacou que Angola tem potencial para liderar o sector energético africano, especialmente com investimentos em energia limpa. Para isso, são necessários investimentos em infra-estruturas e melhorias regulamentares. Parte dos fundos pode vir da exploração petrolífera, a principal fonte de receitas do país.
O estudo da Deloitte também analisa a situação energética de outros países africanos, incluindo Moçambique, Nigéria e África do Sul.
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