Planeamento Orçamental Para 2024: Desafios E Estratégias
Um guia para as empresas que procuram optimizar os orçamentos e focar em iniciativas de maior impacto
Um relatório da Forrester, intitulado “2024 Planning: Don’t Let Modest Budgets Create Complacency”, destaca a importância do planeamento estratégico para o ano de 2024. O estudo indica que, embora se espere um aumento discreto nos orçamentos em relação ao ano anterior, os investimentos em tecnologia, sobretudo em inteligência artificial, continuam a ser uma aposta forte para os líderes de negócios e tecnologia.
A pesquisa realizada com 470 líderes nos Estados Unidos sugere um optimismo cauteloso. Enquanto há uma expectativa de crescimento nos orçamentos de tecnologia, enfatiza-se a necessidade de investir de forma que realmente agregue valor ao cliente e esteja alinhada com os objectivos da marca.
O investimento deve ser canalizado para capacidades que capturam a emoção e envolvimento do consumidor e que entregam, de forma consistente, a visão e promessa da marca. A experimentação é incentivada como forma de criar diferenciação e reduzir a complexidade que não gera valor.
O relatório recomenda uma gestão cuidadosa dos investimentos em nuvem, focando na optimização dos ambientes existentes em vez de criar novos. A Forrester aponta que 78% dos líderes tecnológicos nos Estados Unidos contam com um incremento no investimento em infraestruturas e serviços de nuvem, sugerindo que estes devem servir para ampliar capacidades e remover obstáculos à entrega de soluções em escala.
Além disso, aconselha-se a eliminação de ferramentas redundantes que atravessam diferentes funções da empresa. Uma auditoria tecnológica abrangente é recomendada para identificar sobreposições e possibilitar uma racionalização efectiva dos recursos. Isso pode ajudar a consolidar programas e a cortar gastos desnecessários, permitindo que as empresas invistam em áreas que trazem mais retorno.
As recomendações principais do relatório convergem para:
- Priorizar investimentos que tragam benefícios diretos aos clientes e que estejam alinhados com a marca.
- Reduzir a complexidade e as redundâncias, incentivando a inovação.
- Ser criterioso nos investimentos em inteligência artificial.
- Assegurar que os investimentos em nuvem sejam estratégicos e integrados ao sistema de TI da empresa.
- Descontinuar programas de experiência do cliente que não trazem resultados efectivos.
Para a Forrester, estas orientações permitirão a construção de um ecossistema corporativo mais enxuto, eficiente e sintonizado com as necessidades emergentes dos clientes e do mercado.