Felicidade Mundial: Tendências de Bem-Estar Diferem entre Gerações
Publicação analisa felicidade em diferentes faixas etárias e regiões, destacando o impacto de factores socioeconómicos
O World Happiness Report 2024, publicado anualmente pelos parceiros Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU, Gallup e Oxford Wellbeing Research Centre, apresenta uma análise abrangente sobre a felicidade e o bem-estar em todo o mundo. Com um foco especial na avaliação e promoção do bem-estar de crianças e adolescentes, o relatório revela importantes tendências e desafios globais.
Um dos principais destaques deste ano é a análise da relação entre felicidade e idade. A publicação mostra que, embora anteriormente se pensasse que a juventude era o período mais feliz, as tendências recentes apontam para uma queda na felicidade entre os jovens, especialmente na América do Norte. Por outro lado, regiões como a Europa Central e Oriental têm registado aumentos significativos na felicidade para todas as faixas etárias.
O relatório revela que as mulheres começam a reportar níveis mais baixos de satisfação com a vida do que os homens por volta dos 12 anos de idade, e essa diferença aumenta entre as idades de 13 a 15 anos. Isso sugere a existência de disparidades de género na satisfação com a vida durante a adolescência.
Ao examinar a influência de factores socioeconómicos, o relatório indica que a satisfação com os padrões de vida é o factor mais fortemente correlacionado com a satisfação geral com a vida. Isso evidencia a relevância do bem-estar material na felicidade das pessoas. Porém, as associações entre satisfação com a vida e outros factores, como educação e sistema escolar, variam conforme o nível de desenvolvimento económico dos países.
No que diz respeito a África, o relatório aponta tendências positivas na região de África Subsaariana antes da pandemia, com relatos de níveis estáveis de satisfação com a vida entre pessoas com mais de 25 anos e tendências positivas entre os jovens de 15 a 24 anos. No entanto, destaca-se que as tendências de felicidade na região podem variar ao longo do tempo, com mudanças nas lacunas de felicidade entre diferentes faixas etárias e regiões.
Embora Angola não conste neste ranking de felicidade, alguns países do sul do continente africano, como Botswana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Zambia e Zimbabwe, fazem parte, destacando a relevância do estudo para a região.
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