Internacional: Ranking das marcas de clubes mais valiosas e poderosas na indústria do futebol
Com o aproximar do final da época desportiva nas principais Ligas de Futebol da Europa, a Brand Finance publicou o relatório anual Football 50 2019 referente ao ranking das 50 marcas de clubes de futebol mais valiosas deste ano.
No topo da tabela, com uma valorização superior a 1,6 mil milhões de euros, surge o Real Madrid, que destronou o Manchester United e recuperou o título de marca mais valiosa do mundo do futebol, com um crescimento de cerca de 27% do valor no último ano. Para além de ser a marca mais valiosa, o clube espanhol detém também a marca mais forte do futebol, tendo em conta o seu impacto e alcance global.
Mesmo sem a superestrela Cristiano Ronaldo e depois de uma época desastrosa em termos desportivos, o Real Madrid continua a representar o topo da indústria moderna do futebol. Na época 2017-2018, tornou-se no primeiro clube do mundo a ultrapassar a barreira dos 750 milhões de euros em receitas.
O estatuto do clube permite atrair patrocinadores de alto perfil, como são os casos da Emirates e da Adidas, que contribuem anualmente com 70 milhões de euros e 110 milhões de euros respetivamente. O Real Madrid conta ainda com o patrocínio de marcas como Audi, Hankook, Exness, Mahou, EA Sports, Hugo Boss e Nivea.
Para além das receitas oriundas de patrocínios, de direitos de transmissão da LaLiga e outros direitos desportivos, o emblema espanhol é também uma máquina de fazer dinheiro através do seu canal Realmadrid TV, com receitas de 238 milhões de euros em 2017-2018, e também através das receitas de bilheteira que, na mesma época, totalizaram 136 milhões de euros, graças a uma assistência média de 66.000 adeptos em dias de jogo no Estádio Santiago Bernabéu.
O relatório Brand Finance Football 50 vai no 14.º ano e inlui no top 10, para além do Real Madrid, Manchester United, FC Barcelona, FC Bayern Munich, Manchester City, Liverpool FC, Chelsea FC, PSG, Arsenal e Tottenham Hotspur FC, com os primeiros 6 clubes a registarem, cada um, uma valorização superior a mil milhões de euros e a representarem 40% do total global do valor das marcas que fazem parte do ranking.