E-commerce Já Vale 19% Do Retalho Mundial
O grupo chinês Alibaba é o maior retalhista de comércio electrónico do mundo
O e-commerce vale 19% das vendas mundiais no retalho e as previsões indicam que, até 2027, representará cerca de um quarto das vendas globais.
Em 2021, as vendas online totalizaram quase 5 biliões de dólares americanos. O número deverá ultrapassar os 7 biliões até 2025, segundo os dados da Statista.
O desenvolvimento digital na América Latina explodiu durante a pandemia do COVID-19, gerando um crescimento sem precedentes do comércio eletrónico. Brasil e Argentina lideram entre os mercados que mais crescem no mundo. Essa tendência correlaciona-se com a melhoria dos acessos online, especialmente nos dispositivos móveis, que aproveitam as vantagens de conexões de banda larga móvel baratas.
O valor médio por compra online através de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, ainda fica atrás do comércio eletrónico via computadores desktop. As compras online através de smartphones predominam na Ásia. No final de 2021, a Malásia era o principal mercado digital, com quase 45% dos consumidores do país a fazerem pelo menos compra móvel semanal. Coreia do Sul, Taiwan e Filipinas completaram o top do ranking.
O grupo chinês Alibaba é o maior retalhista de comércio electrónico do mundo, com vendas online avaliadas em mais de 700 mil milhões de dólares americanos em 2022. No entanto, de acordo com as previsões, a gigante americana do comércio eletrónico Amazon superará o Alibaba em vendas estimadas em 2027, com mais de 1.200 mil milhões de dólares.
Em 2022, a China foi o maior mercado mundial de comércio eletrónico, com vendas pela Internet equivalentes a quase metade das vendas no retalho do país. O Reino Unido ocupa o segundo lugar com 36% das vendas do retalho via online, seguido pela Coreia do Sul (32%) e Dinamarca (20%). Em 2022, os mercados emergentes de comércio eletrônico se concentram na Ásia. Os países de comércio eletrónico com crescimento mais rápido são as Filipinas e a Índia, onde as vendas de comércio eletrónico devem aumentar em mais de 25%.