TENDÊNCIAS

Petróleo e Gás: 5 Tendências Para O Sector Em 2024

Relatório da Deloitte revela um cenário de desafios e oportunidades

Com o sector de petróleo e gás a ser impulsionado por factores tão variados como questões geopolíticas, alterações macroeconómicas, políticas ambientais em evolução e o avanço de novas tecnologias, o ano de 2024 promete ser um período de transformações significativas.

O relatório “2024 Oil and Gas Industry Outlook” da Deloitte aponta para um cenário energético em rápida transformação, onde a necessidade de manter a disciplina de capital e a priorização de projectos viáveis de baixo carbono tornam-se imperativos.

Esta fase de mudança é marcada por um aumento na procura global por petróleo, que coexiste com o crescimento das vendas de veículos eléctricos, destacando a complexidade da transição energética e a importância vital da inovação tecnológica, incluindo o uso de inteligência artificial generativa, para o desenvolvimento e a criação de valor dentro do sector.

O relatório da Deloitte sublinha cinco tendências principais que irão definir o ano de 2024 para o sector:

  1. Transição Energética: Uma gestão prudente do capital e a execução eficaz de políticas de energia limpa são fundamentais para navegar na transição energética.
  2. Importância dos Minerais Críticos: Os minerais críticos assumem um papel vital na cadeia de suprimentos para energias renováveis, sublinhando a necessidade de uma gestão cuidadosa dos recursos.
  3. Evolução do Comércio Global de Energia: As dinâmicas em transformação no comércio global exigem uma adaptação constante por parte das empresas do sector.
  4. Adopção de Tecnologia: A inteligência artificial surge como uma ferramenta essencial para desenvolver soluções inovadoras que respondam aos desafios do sector.
  5. Transformação da Indústria Downstream: O alinhamento com a mudança nos padrões de procura é crucial para a sustentabilidade do sector a longo prazo.

No contexto angolano, Frederico Martins Correia, Partner da Deloitte para o Sector de Energia, Recursos e Indústria, aponta para um 2024 de consolidação. A saída da OPEP abre caminho para um aumento na produção, visando superar o valor médio de 1,2 milhões de barris por dia. Apesar do escrutínio dos investimentos no sector, a ANPG tem assegurado contratos fundamentais para o desenvolvimento de novos campos offshore, onshore e campos marginais. Adicionalmente, o Orçamento Geral do Estado, baseado num preço referência do Brent inferior a 70 USD, oferece uma certa estabilidade ante possíveis flutuações de mercado.

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